Santos precisa ganhar 50% dos 21 pontos em disputa no Brasileirão para escapar da Série B
- 07/11/2025
Santos em situação delicada no Brasileirão
A derrota por 2 a 0 para o Palmeiras, na última quinta-feira, no Allianz Parque, colocou o Santos de volta à zona de rebaixamento ao fim da 32ª rodada do Campeonato Brasileiro. O resultado aumentou a pressão e deixou a missão de permanência na elite ainda mais difícil.
Comandado por Juan Pablo Vojvoda, o Santos chega a 31 partidas disputadas no torneio, restando apenas sete confrontos até o encerramento da competição. São 21 pontos possíveis para tentar escapar da temida degola.
O Peixe soma 33 pontos, apenas um a menos do que o Vitória, primeiro clube fora do Z4. Mesmo atrás, os santistas têm uma pequena vantagem: possuem um jogo a mais para realizar em relação ao concorrente direto.
Santos tem uma tabela bastante complicada no Brasileirão Betano
O problema é que essa partida atrasada não será nada simples. O duelo é justamente contra o líder Palmeiras, embora o fator casa possa ajudar, já que o encontro acontecerá na Vila Belmiro, onde o Santos historicamente costuma apresentar melhor desempenho.
A reta final também não oferece grande alívio. Além do confronto com o Verdão, o Santos ainda terá pela frente Flamengo, Cruzeiro e Mirassol — todos integrantes do atual G4 e fortes candidatos ao título.
Santos precisa de 11 pontos para escapar do rebaixamento
A equipe praiana completará a campanha enfrentando Internacional e Juventude, ambos no Rio Grande do Sul, e o Sport, praticamente rebaixado, em duelo marcado para a Vila Belmiro. A combinação entre confrontos diretos e pedreiras torna a sequência ainda mais desafiadora.
Considerando o histórico recente do Brasileirão, o número de corte para evitar a queda pode ser determinante. Nas últimas cinco edições, nenhum time caiu somando mais de 43 pontos. Tanto Grêmio, em 2021, quanto o próprio Santos, em 2023, foram rebaixados justamente com essa pontuação, o que coloca pressão máxima sobre cada ponto disputado daqui em diante.
